02 Sep
02Sep

A morte nunca foi um plano de Deus para a humanidade, mas Satanás, por vaidade, inveja e desejo de ser adorado acima do Senhor, procurou e procura sempre afastar o ser humano do Pai. E ele começou gerando a queda do homem pelo primeiro pecado.

A entrada do pecado na história do homem, gerando sua expulsão do Éden, gerou conseqüências. Adão acabou tendo que enterrar Abel, seu segundo filho, devido a Caim, seu primogênito, tê-lo matado por inveja e ciúmes, pois o Senhor atentou para a oferta de seu irmão, mas desprezou a sua (Gn 4.3-15). 

A expulsão do paraíso se deu porque o Éden é lugar para os que vivem eternamente pela graça de Deus. "Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor." (Rm 6.23).

O homicídio, ou assassinato, é o pecado de quem acha ou crê que pode ter tanta autoridade quanto Deus, a fim de demonstrar que pode determinar a vida ou a morte de outrem.

A morte natural é uma determinação do Senhor, conforme está escrito na revelação do sacrifício de Cristo, conforme está escrito: "Porque Cristo não entrou em um santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para agora comparecer por nós perante a face de Deus; nem também para a si mesmo se oferecer muitas vezes, como o sumo sacerdote cada ano entra no santuário com sangue alheio. De outra maneira, necessário lhe fora padecer muitas vezes desde a fundação do mundo; mas agora, na consumação dos séculos, uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo. E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo, assim também Cristo, oferecendo-se uma vez, para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que esperam para a salvação." (Hb 9. 24-28).

Mortes por maldição são aquelas geradas por separação total e sem volta à presença do Senhor. É disto que fala o apóstolo João quando diz: "Se alguém vir pecar seu irmão, pecado que não é para morte, orará, e Deus dará a vida àqueles que não pecarem para morte. Há pecado para morte, e por esse não digo que ore." (1 Jo 5.16).

Há, porém, mortes provocadas, geradas por alguém que quer tirar a vida de outra pessoa ou a própria. São os homicídios e suicídios. Tais pessoas não entendem o mandamento de Deus ("Não matarás." - Êx 20.13). Tanto homicídios como suicídios estão inseridos na condenação. Diz o Senhor: "Vede, agora, que eu, eu o sou, e mais nenhum deus comigo; eu mato e faço viver; eu firo e eu saro; e ninguém há que escape da minha mão." (Dt 32.39). Ao tirar uma vida, a pessoa está buscando para si a condenação.

Nem mesmo a vingança agrada ao Senhor. Veja a palavra dada pelo Senhor Jesus: "Ouvistes o que foi dito: Olho por olho e dente por dente. Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal; mas, se qualquer te bater na face direita, oferece também a outra; e ao que quiser pleitear contigo e tirar-te o vestido, larga-lhe também a capa; e se qualquer te obrigar a caminhar uma milha, vai com ele duas." (Mt 5.38-41).


A morte provocada sempre será pecado, ainda que se pense que a causa é justa.

A obra da carne glutonaria é equiparada ao assassinato, e também condena o seu praticante (Gl 5.22).

Saul e seu pagem de armas lançaram-se sobre suas espadas (1 Sm 31.4), Judas foi se enforcar (Mt 27.5) e acabou caindo em um precipício e tento seu corpo se arrebentado e suas entranhas vinda para fora (At 1.18). Em ambos os casos, fora alcançada a condenação.

Contudo, as mortes provocadas em guerras ou por funções de segurança pública não se incluem aqui. A não ser que sejam por dolo ou interesse próprio.

Só existe uma morte que alguém possa exercer e não condenara si próprio: o batismo.


Combatendo o anseio pela morte


Quando o mal invadiu o coração de Caim, ele matou seu irmão Abel. Por ter demônios povoando sua mente, Saul preferiu matar-se a voltar-se para Deus.

Tem-se visto, na atualidade, diversos crimes sendo praticados contra a vida de outras pessoas. Quando se especifica o tipo de homicídio praticado, vê-se o nome sendo adaptado em conformidade com as vítimas. Então, tem-se: feminicídios (mulher), parricídio (parentes), patricídio (pai), matricídio (mãe), (crianças).

Como é sabido, o índice de feminicídios tem crescido muito ano após ano. É papel da igreja, mesmo em pólos missionários, instruir as famílias, realizar aconselhamentos e orar pela comunidade. O combate à violência doméstica pode gerar a separação do casal, ainda que não seja determinada pelo Senhor.


Há casos em que é a mulher quem pratica a violência contra o homem, e, mesmo não sendo o mais comum, também é uma prática a ser enfrentada e vencida.

A eutanásia é uma prática adotada quando alguém documenta uma declaração de que, caso fique em estado vegetativo, não quer qualquer tentativa de reanimação, tendo seus aparelhos de sustentação desligados.

O aborto é a cessação da vida do feto. Existem dois tipos de aborto: o espontâneo, decorrente de fatores diversos que acabam expelindo o feto do ventre antes do prazo, sem condições de sobrevivência; e, o provocado, devido à recusa da genitora em levar a gravidez a cabo.


O suicício é como um auto-assassinato. Não tem perdão porque não inclui um tempo para arrependimento.

A morte é proveniente do pecado, mas, a morte natural é decorrente do pecado original, isto é, do pecado de Adão e Eva, sendo chamado de original por ser o primeiro pecado da humanidade. E, é por isso que Paulo escreve uma verdadeira pregação sobre o assunto, falando da liberdade em Cristo. "Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor." (Rm 6.23).

O batismo representa uma morte para o pecado e o mundo, sendo retirada das águas a nova criatura em Cristo Jesus. Esta é a morte que o Senhor espera que todo indivíduo busque.

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